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#AColaboradora: Cais da colaboração, por Leo Foletto

“(…)Gabriel para de falar e todos abrem os olhos. É início da tarde de uma quarta-feira de maio em Santos, terceiro dia de imersão da Colaboradora, projeto do Lab Santista que, por hora, podemos dizer que busca criar um ambiente onde artistas, produtores e a comunidade aprendem juntos a solucionar os complexos problemas contemporâneos por meio da arte e da cultura. 14 pessoas foram selecionadas, por meio de chamada pública e escolha de alguns jurados, para passar 10 meses atuando na Colaboradora e no Lab Santista, localizado na rua Sete de Setembro, 52, região conhecida como Bacia do Mercado (Municipal). A imersão faz parte das boas-vindas aos integrantes do projeto oferecido pelo Instituto Procomum, organização responsável pelo Lab. Gabriel, ao lado de Débora e Raíssa, faz parte do coletivo Etinerâncias, facilitadores do processo; o que ele falou de forma mansa, enquanto caminhava pela roda, com seu sotaque carregado do interior de São Paulo, foram os desejos e sonhos que os próprios participantes da imersão apontaram, dois dias antes, para a Colaboradora. Mirar os desejos para o projeto e ouví-los realizados tem o poderoso efeito de fazer com que não pareça tão difícil alcançá-los. É como falar algo para si mesmo em frente do espelho; lembra a sua mente, e o seu corpo, de que realizar é possível, mas não vai ser fácil.”

 

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